sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Sonhei, confuso, e o sono foi disperso

Sonhei, confuso, e o sono foi disperso,
Mas, quando dispertei da confusão,
 Vi que esta vida aqui e este universo
 Não são mais claros do que os sonhos são

Obscura luz paira onde estou converso
 A esta realidade da ilusão
 Se fecho os olhos, sou de novo imerso 
Naquelas sombras que há na escuridão.

 Escuro, escuro, tudo, em sonho ou vida, 
É a mesma mistura de entre-seres
 Ou na noite, ou ao dia transferida. 

Nada é real, nada em seus vãos moveres
 Pertence a uma forma definida,
 Rastro visto de coisa só ouvida.

Fernando Pessoa, 28-9-1933.

O que falar de Fernando Pessoa gênio, mágico, perfeito, com  seu personagem real Fernando Pessoa mas três pseudônimos alterou a minha concepção de poesia, mestre!

UM COMEÇO SUBLIME!

Queridos amigos, depois de uma experiência como no total é uma experiência, abrimos o SECRETOS VERSOS, onde iremos postar versos, poemas, cantigas, histórias, crônicas, contos ou estórias de diversos autores tantos conhecidos que não é mais secretos mas também os não conhecidos então mesmo se eu escrever meio conturbadamente estranho ou "errado" QUERO LHES DIZER EM ESSE SOLENE E SUBLIME MOMENTO, QUE TENHO A SONHADA OUSADA ALMEJADA LICENÇA POÉTICA, POR ISSO escrevo como quiser Certo!